“Café com Canela” de Ary Rosa e Glenda Nicácio (2017)

Rafael Salles
2 min readOct 16, 2021

É difícil não falar da simplicidade que cada diálogo, cada frame traz; do luto, da simplicidade, da magia que a vida pode ter. É difícil pra mim, que mesmo gostando tanto de escrever, ainda tenho dificuldades de colocar em palavras aquilo que me aperta aqui dentro. Seria tão mais fácil se pudesse transcrever as lágrimas pro teclado… Mas em um momento a tela escureceu e rolaram os créditos, e agora ficou um vazio. Tudo era mais mágico quando enquanto se desenrolava a narrativa na tela.

Levantei (do sofá, não da poltrona) e sinto que, de fato, não sou o mesmo. Sem máscaras e fantasias, escrevo algumas bobagens que saem do meu coração depois essa experiência; palavras tolas, talvez rapidamente fúteis, mas é o que mais me é acessível no momento. Disse Jane Austen que caso amasse menos poderia falar mais, e isso é o que descreve-me mais que qualquer outra coisa. Porque o experimentei, e fui experimentado.

“É isso. Cinema, pra mim, é isso.”

--

--